Site destinado a divulgação de produtos para Streaming
Mas o que é Streaming?
Streaming é uma tecnologia que envia informações multimídia, através da transferência de dados, utilizando redes de computadores, especialmente a Internet, e foi criada para tornar as conexões mais rápidas.
Um grande exemplo de streaming é o site Youtube, que utiliza essa tecnologia para transmitir vídeos em tempo real.
Em inglês, a palavra stream significa córrego ou riacho, e por isso a palavra streaming remete para o fluxo, sendo que no âmbito da tecnologia, indica um fluxo de dados ou conteúdos multimídia. Muitas pessoas assistem filmes, seriados ou jogos de futebol em streaming.
O live streaming permite que o utilizador veja um programa que está sendo transmitido ao vivo. Existem também a possibilidade de transmitir um evento através do live streaming, para que pessoas que estão longe possam assistir.
Quando a ligação de uma rede é banda larga, a velocidade de transmissão da informação é muito maior, dando a sensação ao usuário de que o áudio e o vídeo são transmitidos em tempo real. Atualmente, emissoras de televisão, bem como rádios FM e AM, além de várias empresas que realizam eventos, utilizam esta tecnologia para interação digital com seus ouvintes e clientes.
O streaming possibilita que um usuário reproduza mídia, como vídeos, que são sempre protegidos por direitos autorais, de modo que não viole nenhum desses direitos, tornando-se bastante parecido com o rádio ou a televisão aberta. A tecnologia é também muito usada em jogos online, em sites que armazenam arquivos, ou em qualquer serviço onde o carregamento de arquivos é bastante rápido.
Como Funciona o serviço de Streaming?
Quando o usuário executar o player para um streaming de vídeo, por exemplo, ele vai começar o processo de transferência de parte do vídeo, será baixada uma pequena parte e o vídeo será iniciado. Sendo que o servidor continuará a enviar todo o resto do arquivo de vídeo enquanto o usuário assiste, assim ele não tem que esperar até que o vídeo termine a transferência para que possa começar a assistir.
Então como funciona o Streaming?
O Player é capaz de interpretar o fluxo de arquivos, uma vez que está entrando e começar a executa-lo, muito antes do resto do arquivo chegar.
Para mais informações, acesse o site: https://www.sitehosting.com.br/como-funciona-o-streaming/
O que impacta no serviço de Streaming?
O grande dificultador hoje de Streaming é o traffic shaping.
Em tradução direta, traffic shaping significa modelagem de tráfego. Na realidade, o Traffic Shaping consistem em ficar limitando certos arquivos como vídeos e torrents.
Um teste básico é realizar a identificação de limitação em sua rede é realizar um teste de velocidade de internet, mas não realize testes em sites viciados como o speedteste.net, pois sites famosos, como este, são a pior forma de teste, visto que as operadoras priorizam o trafego para estes sites.
Recomendaria utilizar o teste de velocidade de sua internet no seguinte site: http://velocidade.algartelecom.com.br/ ou https://fast.com/pt
Para entender melhor, essa é uma prática realizada por algumas prestadoras de serviço de Internet (provedores de internet) para evitar que a rede seja congestionada, priorizando tráfego e diminuindo forçadamente a velocidade de download e upload de alguns usuários. A prática é negada veementemente pelas companhias em toda parte do mundo, mas há formas de descobrir se você está sendo vítima disso.
Recomendamos o uso do seguinte software:

Site para Download: https://netmede.pt/traffic-shaping
Mas afinal de contas o que é o Traffic Shapping?
Bem, antes de explicar o que é o Traffic Shapping, vamos a algumas informações importantes.
Pois bem, esse é um problema enfrentado por muitos usuários e é conhecido popularmente como Traffic Shaping. O Traffic Shaping é um termo em inglês que é utilizado para definir a prática de priorização do tráfego de dados, através do condicionamento do débito de redes, a fim de otimizar o uso da largura de banda disponível para todos. Em uma tradução mais simples seria limitar o download de certos arquivos, protocolos, IPs ou portas, cada serviço tem uma forma mais fácil de ser limitado.
As operadoras fazem isso para evitar que os usuários utilizem uma grande quantidade de dados em serviços de stream por exemplo ou download de torrents.
É claro que ao utilizar alto trafego, os servidores ficam sobrecarregados, deixa a internet lenta para outros usuários e cresce a necessidade de investimento em novos servidores.
Algumas pesquisas mostram que aproximadamente 10% dos usuários de internet no Brasil são responsáveis por 80% do tráfego de dados nas redes do país. Ou seja, restam aproximadamente 20% de banda para a grande maioria dos usuários. Descoberta esta estatística, os ISPs começaram a ajustar a prioridade da banda larga de modo que a grande maioria também consiga acesso a sites decentemente.
Pensando nisso, eles limitam a velocidade de determinados protocolos, que exigem mais banda, como streamings (YouTube, NETFLIX, IPTV e similares), torrent e P2P em geral.
Funciona como o compartilhamento da internet entre casas. Quando todos estão usando a rede ao mesmo tempo, o serviço fica mais lento. Com o Traffic Shaping, os usuários compartilham a infra-estrutura de acesso à internet. E quanto mais pessoas usam, mais lenta ela fica, já que a carga dela fica mais comprometida.
O Traffic Shaping acontece por meio do bloqueio de determinadas portas de acesso de programas programas como µTorrent, Ares e similares usam portas para se comunicarem com a internet e fazer downloads. Os provedores, tendo noção disso, limitam a velocidade dessas portas, prejudicando a velocidade do download.
No Brasil isso acontece, e dá pra ver a olho nu, apesar das empresas (ir)responsáveis negarem até o fim. E a Justiça ainda contribui, mesmo que involuntariamente. Atualmente, o mínimo de velocidade garantido por lei para nós é 10% (sim, eu disse DEZ POR CENTO) da velocidade contratada, ou seja, se o contrato é referente a um serviço de 2 Mb/s, o mínimo que a operadora pode oferecer é 200 Kb/s, e sem reclamações de clientes. Mas isso está prestes a mudar, já que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) quer exigir velocidade mínima de 60% do contratado, o que, no exemplo acima, seria 1,2 Mb/s. Consequentemente, o Traffic Shaping diminuirá. E se não diminuir, será possível reclamar desta vez.
Algumas ferramentas de teste de Traffic Shaping
Algumas ferramentas muito utilizadas para testar Traffic Shaping foram finalizadas, vou deixar três formas ainda funcionando para teste.
O site internethealthtest.org é o site que realiza o teste de velocidade com outros provedores gingantes pelo mundo, como level 3, GTT, Zayo, etc.
O site measurementlab.net é uma outra alternativa que recebe o apoio do google para criar um banco de dados da velocidade da internet mundial.
App de Teste para Android
O App ooniprobe detecta evidencias de censura na internet, se o trafego passa por um proxy transparente ou bloqueia algum IP por exemplo
Mas o que diz a legislação sobre o Traffic Shapping?

O que determina a Anatel é que o Traffic Shapping é proibido, segundo o O MARCO CIVIL DA INTERNET – MCI.
O Marco Civil da Internet – MCI foi aprovado pela Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, publicada no Diário Oficial da União – DOU no dia 24 do mesmo mês, e estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
Conforme descrito no artigo Quinto (5º) para efeitos de lei, considera-se
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - internet: o sistema constituído do conjunto de protocolos lógicos, estruturado em escala mundial para uso público e irrestrito, com a finalidade de possibilitar a comunicação de dados entre terminais por meio de diferentes redes;
Algumas outras quesões que trata a lei.
Art. 7º O acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, e ao usuário são assegurados os seguintes direitos:
I - inviolabilidade da intimidade e da vida privada, sua proteção e indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
II - inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações pela internet, salvo por ordem judicial, na forma da lei;
III - inviolabilidade e sigilo de suas comunicações privadas armazenadas, salvo por ordem judicial;
IV - não suspensão da conexão à internet, salvo por débito diretamente decorrente de sua utilização; V - manutenção da qualidade contratada da conexão à internet;
(i) As regras de Internet Aberta se aplicarão a serviços de banda larga móvel e fixo;
(ii) As três principais regras são:
a. Proibição de bloqueio (“no blocking”): provedores de banda larga não podem bloquear o acesso a conteúdo lícito,
aplicações, serviços e dispositivos e que não causem dano;
b. Proibição de retardos intencionais (“no throtling”): provedores de
banda larga não podem prejudicar ou degradar tráfego de
Internet legal com base em conteúdo, aplicações, serviços ou
dispositivos que não causem dano;
c. Proibição de priorização paga (“no paid priorization”):
provedores de banda larga não podem favorecer algum
conteúdo lícito em detrimento de outro conteúdo lícito por
qualquer razão – em outras palavras, estão proibidas as vias
rápidas (“no fast lanes”);
(iii) Provedores de banda larga deverão ser transparentes quanto a suas promoções, tarifas,
cobranças sobre serviços excedentes, limites de consumo de dados, informações sobre
perda de pacote (como mecanismo de medida de desempenho da rede) e aviso de
práticas de gerenciamento de rede que podem afetar o serviço;
O que diz a lei que “Regulamento que regula as características e condições da neutralidade da rede no serviço de acesso à Internet”.
Esta lei listou as práticas restritivas à liberdade de utilização dos conteúdos, aplicações ou serviços prestados pela internet que estariam proibidas:
(i) Toda ação que tenda a bloquear, interferir, restringir ou obstaculizar os direitos de o usuário
utilizar, enviar, receber ou oferecer qualquer conteúdo, aplicação ou serviço legal na
Internet, assim como práticas de gerenciamento de rede que afetem os níveis de serviço
contratados pelo respectivo usuário;
Para mais informações, baixe o PDF completo da lei.
Arquivo: 31-3-2015--8h36min8s-Proposta CP_regulamentaçãoMCI_CP_v01 (Arquivo em PDF)